22.7.09

CAVALEIRO DO CAVALO DE PAU


Afonso Lopes Vieira


Vai a galope o cavaleiro e sem cessar

Galopando no ar sem mudar de lugar.

E galopa e galopa e galopa, parado,

E galopa sem fim nas tábuas do sobrado.

Oh!, que brabo corcel, que doídas galopadas,

Crinas de estopa ao vento e as narinas pintadas!

Em curvas pelo ar, em velozes carreiras,

O cavalo de pau é o terror das cadeiras!

E o cavaleiro nunca muda de lugar,

A galopar, a galopar a galopar!…


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Quero só trazer à memória o que me dá esperança...

Hino da Restauração da Independência



A PORTUGUESA